
O deputado estadual Zé Teixeira, que ocupa a vice-presidência da Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, expressou forte condenação à manipulação de alguns membros do povo Guarani-Kaiowá. Essa manipulação tem como objetivo incentivá-los a invadir terras privadas e a executar ações consideradas terroristas, como a ocorrida no sábado, dia 25, na Fazenda Ipuitã, localizada em Caarapó.
“Organismos oportunistas, que obtêm vantagens financeiras com a questão indigenista, estão estimulando esses atos criminosos”, declarou o deputado. Ele acrescentou que “o Estado tem a sorte de ser governado por uma pessoa firme, como é o Eduardo Riedel, e todos aqueles que cometerem essa barbárie vão responder judicialmente”.
Entre os principais alvos das críticas de Zé Teixeira está o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Esta Organização Não-Governamental, vinculada à Igreja Católica, é acusada de se beneficiar da causa indígena para arrecadar recursos e justificar sua própria existência. “Temos informações e provas concretas de que o Cimi alugou os ônibus que transportaram os indígenas até a sede da Fazenda Ipuitã e que seus dirigentes incentivam ações violentas como forma de chamar a atenção de organismos internacionais para essa fraude que é a demarcação de terras em Mato Grosso do Sul”, desabafou Zé Teixeira.
O parlamentar salienta que toda essa movimentação marginal e terrorista teve seu início em 2009. Naquela época, o Ministério da Justiça, de maneira irresponsável e totalmente alheia à legislação, realizou a demarcação dos 11,4 mil hectares da Fazenda Ipuitã, reconhecendo a posse indígena da área. “Ocorre que em 2014, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) apontou detalhadamente as irregularidades contidas no ato do Ministério da Justiça e anulou a demarcação, aplicando, inclusive, a tese do marco temporal, ou seja, a Suprema Corte reparou um erro histórico e os invasores deveriam ter sido retirados da área já naquela data”, complementa Zé Teixeira.
Conforme o deputado, desde aquele período, diversas ONGs e organismos considerados marginais têm manipulado os indígenas. Eles usam como pretexto a suposta existência de uma “Terra Indígena Guyraroká”, que, segundo ele, nunca existiu. “Esses oportunistas prepararam os indígenas para que eles resistissem à decisão do Supremo Tribunal Federal, tanto que eles permanecem até hoje na área invadida e, no último sábado, se armaram para tomar a sede da fazenda, expulsar os funcionários e incendiar tudo, causando prejuízo milionário aos legítimos proprietários da terra”, relata o deputado.
Zé Teixeira manifesta sua solidariedade aos produtores rurais que enfrentam dificuldades devido à manipulação dos povos indígenas em Mato Grosso do Sul, especialmente nas regiões de Dourados e Caarapó. Nestes locais, uma família teria se infiltrado nas comunidades indígenas para incitar a criminalidade e o terrorismo. “As mesmas autoridades federais que posam de defensores dos indígenas deveriam atentar para o que está acontecendo em Mato Grosso do Sul, determinando a instauração de investigação pela Polícia Federal para identificar essa gente, denunciar, julgar e condenar”, argumenta o deputado.
Para concluir, Zé Teixeira faz um apelo ao governador Eduardo Riedel para que mantenha sua firmeza no combate às ações criminosas. Ele solicita a rápida atuação das forças de segurança do Estado para desocupar as áreas invadidas e assegurar a integridade física dos trabalhadores. “Nada disso estaria acontecendo se não existisse um grupo marginal, bandido, ganhando dinheiro em nome da causa indígena, mas seguimos acreditando no Poder Judiciário para colocar um basta nessa situação”, finalizou o deputado.