
A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande lançou, em dezembro de 2025, o Protocolo Clínico para atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPA 24h) e Centros Regionais de Saúde (CRS). O documento, elaborado pela Coordenadoria da Rede de Atenção às Urgências e Emergências, tem como objetivo padronizar condutas clínicas, fortalecer a segurança do paciente e garantir a integralidade no atendimento de emergências.
Entre as condições abordadas estão síndromes comuns e graves, incluindo dor torácica, dissecção aguda de aorta, pneumotórax, tromboembolismo pulmonar, bradicardia, taquicardia, parada cardiorrespiratória, acidente vascular cerebral, choque, cefaleia, tontura, delirium, emergências psiquiátricas, intoxicações, crises convulsivas, cetoacidose diabética, insuficiência cardíaca, herpes-zóster, infecção urinária, cólica renal, lombalgia, urgência dialítica, diarreia, abdome agudo inflamatório e obstrutivo, hemorragia digestiva alta, pneumonia e dengue.
O protocolo traz definições clínicas detalhadas para cada condição, sinais e sintomas de alerta, critérios diagnósticos e exames complementares recomendados, além de fluxogramas para manejo inicial, estabilização e encaminhamento conforme a gravidade.
Destacam-se os cuidados diferenciados para casos com risco imediato de vida, com orientações específicas para atender rapidamente o paciente, assim como o enfoque na humanização e redução da variabilidade nas práticas clínicas, reforçando a assistência de qualidade nas redes municipal e pública de saúde.
O documento será aplicado em todas as UPAs e CRSs da cidade, com orientação para que as equipes multiprofissionais utilizem os protocolos como guia seguro no processo decisório clínico. O protocolo também prevê atualizações periódicas baseadas em novas evidências científicas e avanços tecnológicos, garantindo a constante qualificação do atendimento emergencial.
Referências nacionais e internacionais fundamentam o protocolo, incluindo diretrizes da American Heart Association (AHA), Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Cardiologia, e outras entidades científicas consolidadas, garantindo respaldo técnico e legal na padronização das condutas.