Prisão preventiva é cumprida por violência doméstica em Campo Grande

Na manhã desta quarta-feira (19), policiais do Serviço de Investigação de Grupamentos (SIG) da 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) em Campo Grande cumpriram um mandado de prisão preventiva. A operação, realizada às 6h30, visou a prisão de um homem de 23 anos, acusado de violência doméstica, em sua residência localizada no bairro Aero Rancho.

A detenção ocorreu após representação solicitada pela autoridade policial da DEAM, baseada em um Boletim de Ocorrência que detalha diversas agressões cometidas pelo homem contra sua ex-companheira, uma mulher de 21 anos. Eles mantiveram uma união estável por quatro anos. O suspeito descumpriu uma medida protetiva de urgência emitida pela Justiça, aproximando-se da vítima repetidamente.

Detalhes dos incidentes violentos

Entre os casos relatados à autoridade, inclui-se a destruição de propriedade, invasão de domicílio e ameaças de violência. Em um incidente específico, na noite de 22 de outubro, o homem lançou pedras contra a entrada da casa da mulher. Horas depois, ele pulou o muro da residência e tentou arrombar a porta principal.

Visando proteger a integridade física e psicológica da vítima, o Poder Judiciário autorizou a prisão preventiva solicitada pela DEAM.

A decisão foi tomada com o objetivo de salvaguardar a vítima e assegurar o cumprimento da lei penal, dadas as circunstâncias dos atos de violência e do não cumprimento das medidas legais protetivas estabelecidas anteriormente.

Compromisso com a segurança das mulheres

Esta ação faz parte de um esforço sustentado pela Polícia Civil do Mato Grosso do Sul para combater a violência doméstica e familiar. O objetivo é não apenas proteger as mulheres, mas também responsabilizar de forma rigorosa os agressores por suas ações.

A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a integridade das vítimas e a aplicação rigorosa da justiça.

O caso destaca a importância das medidas protetivas e a necessidade de uma vigilância contínua para prevenir novos episódios de violência contra as mulheres, reforçando o dever das forças de segurança em zelar pela segurança pública e pelo bem-estar das vítimas.