
Uma moradora de Campo Grande, residente no bairro Nova Lima, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC-CEPOL) em 18 de novembro de 2025, após ser vítima de fraude eletrônica. A mulher informou ter efetuado uma compra de joias em prata pela internet, totalizando o valor de 1.802 reais, e só percebeu a ação criminosa após a transação.
De acordo com o relato contido no boletim de ocorrência, a vítima encontrou um perfil de uma loja de joias online em uma rede social. O contato para a aquisição das peças foi estabelecido por meio de um aplicativo de mensagens, onde as negociações foram conduzidas.
O pagamento, no montante de 1.802 reais, foi efetivado via Pix para uma conta bancária em nome de um terceiro. A moradora começou a desconfiar da situação somente após a conclusão da compra, quando lhe foi oferecida uma nova aquisição na modalidade de “Superatacado”, momento em que notou desencontro de informações.
A desconfiança se intensificou quando a vítima solicitou o registro comercial da suposta loja. O CNPJ que lhe foi enviado pertencia, na verdade, a outra empresa. Ao entrar em contato com o telefone vinculado a esse CNPJ, a moradora foi informada de que a empresa real não estava realizando nenhuma venda para ela naquele momento, confirmando a suspeita de estelionato.
A vítima relatou à equipe policial ter notado desencontro de informações e desconfiou da vendedora ao ser-lhe oferecida uma nova compra em modalidade de atacado.
Após constatar que havia sido alvo de uma fraude, a moradora procurou sua instituição bancária na tentativa de reaver o valor transferido, mas não obteve sucesso. Diante da situação, ela foi orientada a registrar a ocorrência na unidade policial para as devidas providências.
O boletim de ocorrência de fraude eletrônica foi formalizado na DEPAC-CEPOL, localizada em Campo Grande, por volta das 14h24 da data do registro. O caso será investigado pela Polícia Civil, que buscará apurar todos os fatos e identificar os responsáveis pela fraude eletrônica.
As informações detalhadas fornecidas pela vítima, incluindo o histórico da comunicação e os dados da transação bancária, serão analisadas pelas autoridades para dar prosseguimento às diligências investigativas, buscando rastrear a origem da loja falsa e o destino do dinheiro. O caso segue sob apuração policial.