
Uma moradora de Campo Grande foi vítima de fraude eletrônica após ser contatada por telefone e induzida a participar de uma falsa audiência judicial virtual, resultando na transferência indevida de dinheiro de sua conta. O caso foi registrado na Depac Centro em 21 de novembro de 2025.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima possui um processo na área cível em andamento e, na data dos fatos, recebeu uma ligação de um número de telefone. A interlocutora se identificou como uma suposta advogada e informou que a ação judicial havia sido concluída com resultado favorável, garantindo à mulher o recebimento de 20 mil reais.
A suposta advogada explicou que, para ter acesso à quantia mencionada, a vítima precisaria acessar um link que a direcionaria a uma audiência por vídeo chamada. Nesta audiência virtual, a mulher seria recebida por um suposto juiz para finalizar os trâmites do processo e liberar o valor.
Durante a chamada de vídeo, a vítima foi instruída a entrar em seu aplicativo bancário, de uma instituição financeira. A partir desse momento, diversas tentativas de transferências bancárias foram realizadas enquanto a falsa audiência continuava em andamento, segundo o relato da mulher.
Conforme o relato da vítima, durante a suposta audiência foi solicitado que entrasse em seu aplicativo bancário da Caixa Econômica Federal, e durante esta vídeo chamada foram realizadas diversas tentativas de transferência bancárias.
Posteriormente, a moradora constatou que uma transferência via Pix no valor de 250 reais havia sido efetuada de sua conta. A operação foi realizada sem o seu consentimento ou autorização prévia, o que configurou a ação fraudulenta.
O valor foi destinado a uma conta de pessoa jurídica. A vítima só percebeu a movimentação indevida após o término da suposta audiência e das tentativas de transferência que haviam sido feitas em seu aplicativo bancário.
Diante da situação, a vítima compareceu à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro, no bairro Parque Residencial União, para registrar a ocorrência. O caso foi formalizado como fraude eletrônica, e as autoridades iniciaram as apurações necessárias.
A Polícia Civil investiga o incidente para identificar os responsáveis pela fraude e verificar a possibilidade de reverter a transação indevida. O boletim foi registrado na manhã de 21 de novembro de 2025, e o caso segue sob investigação policial.