
Uma equipe da Polícia Militar foi acionada em Campo Grande, no bairro Conjunto Aero Rancho, em 19 de novembro de 2025, para atender a um caso de descumprimento de Medida Protetiva de Urgência. Segundo o boletim, a unidade foi contatada por uma mulher cuja medida protetiva havia sido supostamente desrespeitada pelo filho.
No início da tarde, por volta das 11h50, a equipe policial fez contato com a vítima, que relatou que o filho esteve em sua residência anteriormente para carregar a tornozeleira eletrônica. Ele teria apresentado comportamento agressivo e estava sob suspeita de uso de drogas. A vítima acionou a PM após vizinhos informarem que o filho retornara à região.
"Ele estava apenas brincando quando disse que atearia fogo na residência", teria afirmado o suspeito, segundo relato policial.
Durante a manhã, a polícia não encontrou o suspeito nas proximidades e orientou a vítima a registrar formalmente os eventos anteriores na DEAM.
Horas depois, por volta das 17h30, a polícia foi chamada novamente quando o suspeito tentou forçar entrada na casa da vítima, ameaçando incendiar o local. A PM e uma equipe da Guarda Civil Municipal compareceram, mas o indivíduo já havia fugido.
De acordo com a polícia, o suspeito foi preso na Avenida Marinha, onde foi localizado transitando com uma tornozeleira eletrônica.
Nesta DP, o suspeito alegou uso prolongado de substâncias entorpecentes e justificou a visita à mãe pelo carregamento do dispositivo eletrônico. Foi então conduzido algemado à unidade policial para evitar fuga.
Os pertences encontrados com o suspeito incluíam uma bolsa preta, uma caixa de suco, um maço de cigarro, fio dental, um aparelho de barbear e creme corporal. Apesar de nenhum ferimento, ele foi apresentado à delegacia para procedimentos legais.
A vítima não compareceu devido a uma cirurgia recente, segundo informações do boletim de ocorrência.
A polícia confirmou que a medida protetiva ainda não havia sido notificada oficialmente ao suspeito. A ocorrência foi registrada na 1ª DEAM, responsável pelo caso, que continua em investigações.