
A Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de violência doméstica em Campo Grande, no bairro Guanandi, na manhã de 24 de novembro de 2025, por volta das 6h23. A equipe, composta por policiais militares em viatura, recebeu informações de que um homem estaria agredindo uma mulher em via pública e, ao chegar ao local, visualizou o indivíduo correndo atrás da ex-companheira, realizando a abordagem policial.
Em contato com a vítima, uma mulher, ela relatou que já havia registrado uma ocorrência contra o ex-marido em 23 de novembro de 2025. No dia do fato, ela estava na casa de um amigo quando o homem, aparentemente não aceitando o término do relacionamento, teria ido ao local para incomodá-la. A mulher tentou se deslocar para um endereço no bairro Guanandi, mas foi perseguida pelo homem.
Segundo o relato da vítima à equipe policial, o homem a alcançou e a agrediu com vários tapas no rosto. Ela afirmou ter se defendido, provocando mordidas e arranhões no agressor. Em sua versão, o homem alegou que apenas queria conversar com a ex-companheira quando ela teria começado a agredi-lo sem necessidade. Ambos os envolvidos apresentavam forte odor etílico, indicando embriaguez, conforme o boletim de ocorrência.
De acordo com o relato da vítima, ela foi agredida com tapas na face após ser perseguida, e se defendeu com mordidas e arranhões.
A vítima apresentava lesões no joelho e nas coxas, cortes nos lábios e vermelhidão na face, que teriam sido causadas por tapas e por ter sido derrubada ao solo pelo homem. Ele, por sua vez, exibia lesões em diversas partes do corpo, incluindo mordidas e arranhões, que teriam sido infligidas pela mulher no momento em que ela se defendia.
Diante dos fatos e das informações coletadas, a equipe da Polícia Militar encaminhou os dois envolvidos à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) em Campo Grande, onde a ocorrência foi formalmente apresentada. O homem foi conduzido sem a utilização de algemas e portava uma corrente de aço, que também foi apresentada junto à ocorrência na delegacia.
Uma complementação do boletim de ocorrência, feita pela equipe da DEAM, revelou que a vítima já havia registrado um boletim de ocorrência anterior, em 22 de novembro de 2025, contra o mesmo homem, também por lesão corporal. A descoberta do registro dessa ocorrência prévia teria sido o motivador da situação atual.
Conforme o boletim de ocorrência, a vítima já havia solicitado uma medida protetiva anteriormente, porém ainda não havia sido notificada sobre sua validade até o momento.
A vítima também informou que o homem tem fácil acesso a arma de fogo, tendo o visto armado em algumas ocasiões. As partes envolvidas foram ouvidas pela autoridade responsável na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, e o caso permanece sob investigação para as devidas providências.