
Um homem foi ferido com três golpes de faca, que causaram cortes superficiais, após uma discussão com sua esposa em um endereço no bairro Parque do Lageado, em Campo Grande. O fato ocorreu em 20 de novembro de 2025 e foi registrado pela Polícia Militar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC-CEPOL) na manhã seguinte, em 21 de novembro.
De acordo com o boletim de ocorrência, a equipe da Polícia Militar foi acionada via Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) para atender a uma ocorrência de lesão corporal praticada com arma branca. Ao chegar ao local, os policiais fizeram contato com a vítima, um homem de idade adulta, que apresentava as lesões.
O homem relatou aos policiais que, no dia anterior ao registro da ocorrência, havia ingerido bebida alcoólica na residência de um familiar de sua esposa. Durante o que foi descrito como um episódio de descontrole emocional, a mulher teria quebrado o para-brisa do veículo do comunicante, antes de desferir os golpes.
Em seguida, conforme o relato da vítima, a suspeita pegou uma faca e desferiu os três golpes que o atingiram, causando os cortes superficiais. Após o ocorrido, a mulher deixou o local e, segundo o homem, teria se refugiado a cerca de duas quadras dali, em um local nas proximidades, conhecido como área de venda de drogas.
A vítima declarou não desejar representar criminalmente contra a autora e recusou atendimento médico, afirmando que seu único interesse era retornar para casa com os filhos, conforme registrado no boletim de ocorrência.
A equipe policial realizou diligências no endereço indicado para tentar localizar a suspeita, mas não obteve êxito em encontrá-la. Além disso, a testemunha, um familiar da mulher, também não foi encontrada no local dos fatos, o que impediu a obtenção de mais detalhes naquele momento.
Embora o homem apresentasse lesões superficiais visíveis, ele recusou veementemente qualquer atendimento médico oferecido pelos policiais. Ele também se negou a acompanhar a equipe à delegacia para formalizar o registro da ocorrência ou buscar providências legais adicionais.
Diante da recusa da vítima em representar e em buscar assistência médica, a equipe da Polícia Militar o orientou sobre seus direitos. Mesmo sem a representação formal, os fatos foram devidamente registrados conforme o procedimento padrão da corporação e encaminhados à delegacia competente.
Nenhuma das partes envolvidas foi apresentada diretamente na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC-CEPOL). Em razão dos fatos relatados, a autoridade policial plantonista da unidade determinou o registro da ocorrência como Lesão Corporal Dolosa, na manhã de 21 de novembro, para as providências cabíveis.